Evento gratuito acontecerá de 5 a 14 de novembro com artistas consagrados e nomes da nova geração
O Rio voltou a brilhar no dia 5 de novembro com o IluminaRio 2021, festival a céu aberto de arte e esculturas feitas de luz, sombras e projeções. Durante duas semanas a Praça Mauá vira uma galeria a céu aberto futurista e encantadora, com obras inéditas assinadas por artistas renomados e por novos nomes da cena fluminense. Inspirado pelos consagrados festivais de luz internacionais, foi concebido com o intuito de promover o reencontro do carioca com a cidade em uma atmosfera de sonho e otimismo, esta primeira edição do IluminaRio tem como tema “A essência carioca em forma de arte e luz”. Em atitude sustentável, o IluminaRio é carbono neutro, compensando todas as emissões envolvidas na produção e execução do evento.
O evento é gratuito ao ar livre, e acontece de forma segura a todos.
ARTISTAS ILUMINARIO
Rosa Magalhães
Doutora Honoris Causa pela UERJ, Rosa Magalhães é uma artista completa e, em mais de 50 anos de carreira, ela representa a essência carioca com criatividade, competência e irreverência. Com trabalhos como artista plástica, figurinista, cenógrafa e professora, ela é a maior carnavalesca com títulos no Sambódromo. Em 2008, ela conquistou o prêmio Emmy, um dos mais importantes da TV, pelo melhor figurino criado para a abertura dos Jogos Pan-Americanos do Rio, em julho de 2007.
Descritivo da obra de Rosa Magalhães:
“Lar doce lar”
Em uma instalação composta por resina, tinta vitral, madeira, luz de led, ferro e cabo de aço, Rosa Magalhães convida o público para apreciar a Terra vista de sua nave espacial. Segundo a artista, “não precisa sair do lugar para ver a Terra do espaço. Basta uma linda noite e seu coração vai bater como o meu”.
Muti Randolph
Nascido e criado no Rio de Janeiro, e reconhecido internacionalmente, Muti Randolph é um artista visual expoente da Arte Digital brasileira. Formado em Design Industrial pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Muti cria obras feitas para imersão sensorial com a ajuda da tecnologia, que altera as percepções da arquitetura e do design urbano.
Descritivo da obra de Muti Randolph:
“Supergrid 3”
Com instalações de vídeo generativo em LED em uma estrutura em forma de tubo, Muti Randolph cria uma obra em que explora os espaços real e virtual. Supergrid 3 explora a sobreposição de linhas e ângulos reto que iluminam a Zona Portuária carioca.
Estúdio Chão
Fundado pelos arquitetos Adriano Carneiro de Mendonça e Antonio Pedro Coutinho, o Doca, o Estúdio Chão propõe novas e inusitadas relações entre pessoas e espaços por meio de projetos que borram as fronteiras entre arquitetura, artes visuais e cênicas. Entre os projetos em museus, cenografias, projetos artísticos e particulares assinados pelo Estúdio Chão, estão a obra Transborda, no Museu de Arte do Rio, e a Ocupação Conexidade, na Praça XV, Finalista da 7º Edição Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel.
Descritivo da obra de Estúdio Chão:
“Olho d’Água”
O Estúdio Chão traz ao IluminaRio os diferentes estados e proximidades da água em uma obra construída através de dispositivos eletrônicos de som, luz e vapor. Criadas por Ricardo Dias Gomes, as quatro imagens sonoras curtas formam um experimento tecno-poético na construção das memórias visuais.
VJ Spetto
VJ Spetto é reconhecido e premiado internacionalmente por suas Large Scale Projections. Seus Video Mappings já conquistaram edifícios icônicos como o prédio da CIA em Washington (EUA) e a estação de trens Nyugati em Budapest (Hungria. Incentivador da educação artística, VJ Spetto é fundador dos United VJs, grupo internacional de VJs e criador da plataforma VJ University.
Descritivo da obra de VJ Spetto:
Para o IluminaRio, o VJ Spetto irá mostrar um futuro elétrico, suspentável e que valoriza a cultura ao lado da MINI. Ele assina o mapping que irá iluminar um MINI Cooper SE, que propõe questionar formas de energia sustentáveis. Com uma projeção em 3D no Museu do Amanhã, o artista visual irá demonstrar todo apoia a preservação ambiental.
MOV
Criado em 2010, o MOV é um festival independente de artes integradas que, durante a pandemia, achou na projeção em prédios uma solução para propagar a arte no momento de isolamento. A versão digital do Festival foi criada pelo produtor cultural Daniel Martins e pela artista Luiza Vianna (Luv), que se juntam a Vinicius Fabretti, Flavia Marques (Xlavinha) e Carol Santana nos mappings do IluminaRio 2021. As projeções do MOV acontecerão às sextas, sábados e domingos.
Descritivo da obra do MOV:
“Uma Noite Fora do Museu”
Criada de forma coletiva por quatro Vjs, a obra convida o público se expressar de forma livre com os movimentos e padronagens surrealistas. Como em uma dança de dentro para fora, o vídeomapping irá ocupar uma das fachadas do Museu de Arte do Rio, de forma a realçar os detalhes da construção.
Agrippina R. Manhattan
Agrippina R. Manhattan é artista, pesquisadora e travesti. Nome expoente da cena cultural carioca, Agrippina foi indicada ao prêmio PIPA 2019 – um dos prêmios mais importantes de arte contemporânea no Brasil. Nascida em São Gonçalo, seu trabalho aborda as sensações e experiências do deslocamento entre os municípios do Rio, Niterói e São Gonçalo.
Descritivo da obra de Agrippina:
“Nosso Paraíso e o Inferno Deles”
Nesta obra, Agrippina traz um antagonismo entre luz e sombra que leva o público para além da binariedade. A obra é composta por cinco painéis de led que serão montados em Baobás para sugerir a tentação do conhecimento. Buscando o paraíso pessoal, a instalação sugere ao público seguir as luzes que serpenteiam as árvores.
Yhuri Cruz
Artista visual, escritor e graduado em Ciência Política, Yhuri Cruz desenvolve seus trabalhos com o objetivo de investigar e questionar o poder. Um dos artistas mais celebrados da nova cena carioca, foi indicado ao prêmio PIPA 2019 – um dos prêmios mais importantes de arte contemporânea no Brasil.
Descritivo da obra de Yhuri Cruz:
“Noite Faminta”
Criada em granito, ferro e neon, Yhuri Cruz se inspira no poema “Noite Faminta”, escrito por ele mesmo. No texto, ele narra a chegada de uma entidade com rancor a uma terra estranha. A obra representa uma porta de granito negro diante da Baía de Guanabara.
*Com informações da produção do evento.